Características:
- Movimento artístico que aconteceu entre 1907 e 1914;
- Retratava as formas da natureza através de figuras geométricas;
- Não se comprometia com a aparência real das formas;
- Originou-se a partir das obras de Cézanne, pois para ele as formas da natureza deveriam ser pintadas através de cones, cilindros e esferas;
- Representava os objetos com todas as suas partes num mesmo plano;
- Os pintores cubistas procuram representar objetos em 3 dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Também pretendem delimitar a estrutura das formas, possibilitando a percepção de todos os ângulos, planos e volumes;
- O claro-escuro perde sua função, as cores mais usadas são as austeras: do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
- Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
- Sensação de pintura escultórica, em 3 dimensões;
- Esse movimento artístico se dividiu em 2 fases: Cubismo Analítico e Cubismo Sintético.
Artistas e Obras:
- Pablo Picasso: “Jaqueline de Mãos Cruzadas”
- Georges Braque: “Natureza Morta”
Crítica:
CUBISMO: O VERDADEIRO INÍCIO DA ARTE CONTEMPORÂNEA
“[...] Em face de tão raro fenômeno, cabe perguntar por que teve o cubismo papel tão decisivo e fecundador a arte do século 20. A resposta está obviamente na natureza desse movimento, nos fatores que o engendraram, na nova atitude em face a arte, adotada pelos seus dois protagonistas, o espanhol Pablo Picasso e o francês Georges Braque. De nenhum movimento artístico é possível dizer em que data exata nasceu, uma vez que se trata de um processo, de uma síntese de fatores convergentes que vão aos poucos ganhando corpo e se definindo. Com o cubismo não foi diferente. Críticos e historiadores, na sua maioria, admitem que dois fatores mais importantes que determinaram o nascimento do cubismo foram, de um lado, a influência de Cézanne sobre Braque e, de outro, a descoberta da escultura negra por Picasso. Naturalmente, a ação desses fatores foi estimulada esgotamento da linguagem impressionista. Assim, o sentido de construção formal, comum à pintura de Cézanne e à escultura negra, forneceu aos jovens Braque e Picasso as armas necessárias para agirem à linguagem invertebrada do impressionismo agonizante. Deve admitir, com Guillaume Apollinaire, que o fauvismo de André Derain e Henri Matisse já havia aberto o caminho para uma arte mais construída e menos sujeita à imitação do mundo exterior. O pontilhismo de Seurat, por sua objetividade construtiva, também de algum modo preparou o terreno para a mudança futura. Mas nem um nem outro tocava no cerne da questão que deflagrou a reviravolta estética promovida pelo cubismo. [...]”
Autoras: Simone R. Martins e Margaret H. Imbroisi
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